quinta-feira, 24 de maio de 2012

RESISTÊNCIA


Uma das coisas mais difíceis de ultrapassar, e de que me dei conta especialmente durante estes dias abençoados pela «onda energética» que varre ainda o Planeta, é da subtil resistência que oferecemos às mudanças. Era suposto caminharmos a passos largos para a meta final, com um sorriso nos lábios, cheios de confiança e cheios de vontade de chegar, sem dúvidas nem hesitações.
Há uma parte em mim que se sente inebriada por "avistar terra" depois de tanto navegar, uma parte que sorri e que não quer senão chegar. Mas há outra parte minha que à revelia de tudo o que eu pudesse desconfiar, se revela agora armada de grande resistência à caminhada. 
Senti essa presença agora, mais forte do que nunca, evidenciada provavelmente pela «onda de limpeza» que chegou recentemente.
Ocorre-me uma imagem vívida de infância: o caudal grosso das chuvadas tropicais, que em cinco minutos descarnavam a terra e punham à mostra o lombo das pedras maiores e mais enterradas na areia. Tudo o resto sumia em pouco tempo, levado pelas águas e pela força bruta da correnteza.
Sinto-me assim de certo modo, com "lombos" duros e expostos que me impactam com a sua presença. E se algo aprendi com esta «enxurrada» é que não posso ignorar esta «pedritude» que ficou à mostra.
Que fazer? Antes de mais reconhecer o que é meu, este aspecto que tem medo de avançar. Preciso de me lembrar que ele foi criado por mim, para minha protecção. Sei lá quantas vezes me crucificaram, me cortaram o pescoço ou me queimaram, por causa dessa ânsia imparável de avançar, e sobretudo de testemunhar. É melhor nem entrarmos por aí. Seja como for, ele ficou lá bem firme, esse guardião do umbral que eu inventei para me refrear o ímpeto da corrida. E além disso há este pendor para o abrandamento inerente a esta dimensão. Nada de pressas, devagar, devagarinho, quase parado, quieto, morto. É difícil escapar.
Segundo passo: respirar. Respiro e sinto uma onda de compaixão envolver todo o meu ser. A minha Essência sussurra «eu amo-te mesmo assim» e os olhos humedecem-me de alívio. Tudo está bem.
Tu, velha guerreira, tu vais chegar lá. Ama-te só mais um pouquinho, só mais um pouquinho. Respira só mais uma vez, vá lá.
Não há pedra que resista ao ardente bafo de amor da tua Essência por ti. Sente isso em todos os poros da pele, nos músculos e nos ossos. A cada respiração não há mais resistências, nem pedras nem obstáculos. Sente: a cada respiração há braços etéreos que te embalam por dentro, carícias tão doces, tão doces, que já saiem de mansinho poemas de riso dos teus olhos fechados...
Ah, tão bom...

sexta-feira, 11 de maio de 2012

CRÓNICA de BORDO


Não há nada como saber o que se passa por detrás dos acontecimentos. Este é um tempo muito sagrado para estarmos a sós connosco mesmos, e respirarmos dentro do nosso espaço seguro, entregando-nos ao banho  energético que está a vir sobre nós. É claro que este processo não começou à meia-noite do dia 9. No que me diz respeito, já estava sentir as coisas  a «aquecer»literalmente,  há alguns dias. Atribuí a coisa a um "ataque de aspectos", pois andei aqui com raivas acumuladas uma data de dias - raiva venenosa mesmo! Não são precisos detalhes porque todos sabem o que é o somar de pequenas coisas que vão «enchendo», até que uma faísca infeliz faz entrar tudo em explosão. C´os diabos! Foi aqui que percebi (outra vez) quantos aspectos destes ainda estão por integrar, pois tive de segurar com força estes demónios pelo rabo para não trepar pelas paredes. UFF! Foi dose. Só para verem que não foi brincadeira, até a televisão se incendiou, com labaredas e tudo, e o técnico que estava mudar a box levou um «esticão» que lhe deixou a mão inchada bem na hora e quase morreu de susto e paragem cardíaca, e a haste dos meus óculos fez plim logo depois- inquebrável disseram eles, grrr -  deixando-me deficiente visual durante uma data de dias, até que desembolsei uma nota preta para comprar outros, depois de ter de comprar uma televisão nova no dia anterior. Grrr. É claro que as coisas que se passam são o espelho exacto do que se passa dentro de nós, pois nesta altura dos acontecimentos não vale a pena olharmos ao redor a ver a quem apontamos o dedo. Tenho que por as barbas de molho no próximo ataque de raiva, pois os aspectos vêm - oh, se vêm!! - cada vez mais fortes e cabeludos. Uff a dobrar!!
E a parte física? Alguém tem dores de cabeça tipo «minhoca-faísca» dentro da cabeça? Uma coisa que parece um relâmpago enrolado subterrâneo? Dói e é chato, mas passa logo. Tenho porém de respirar bastante e explicar ao meu cérebro que não está a ter uma trombose, é só um pequeno «ajuste», tal como levar uma injecção no traseiro. É que a minha mente treinada para médica fica logo em alarmes de AVC eminente. Tenho um trabalhão para amansar o desconfiómetro. E as cãimbras na virilha direita, igualitas à «minhoca-faísca» que me dá na cabeça? Um horror. Nunca vi em 30 anos de ortopedista alguém queixar-se de cãimbras do músculo Costureiro da face anterior da coxa. Só eu, é claro. Fico com vontade - legítima  - de baptizar o evento de sindroma «plácida minhoca-faísca», mas não sei se é legalmente aceite. E ir 50 vezes por dia ao quarto de banho? E dores de estômago quando sempre se teve um de ferro? Gentes, Adamus foi muito modesto a anunciar os «ajustes» biológicos. Já ouvi aqui no pessoal uma data de sintomas   bem interessantes e diversos. Mais um motivo para respirar bastante, e com muita paciência! 
Mas nem tudo é «mau». Acreditam que escrevi um livro em menos de 15 dias? Pois foi. Terminei hoje, agorinha há pouco. Vejam só que aceleramento! Era pousar os dedos no teclado e eles corriam feitos cavalos à solta. Pela primeira vez quase nem precisei de correcções. Chama-se «O DESPERTAR dos VIAJANTES do TEMPO - Manual de Mudanças para uma Nova Consciência». Só faltam as matrículas e o ISBN e logo, logo estará disponível para download como e-book. Quem quiser encadernado em papel, vai ter de esperar mais um pouco.
Fico aqui por hoje neste diário de bordo. Sintam-se à vontade para partilhar as vossas dores também. Mas só a rir. Os dramas foram tomar banho e só voltam no próximo milénio.
Um abraço,
Placídia



segunda-feira, 7 de maio de 2012

A BARCA E A TEMPESTADE



Até os mais distraídos já devem ter notado que nestes últimos tempos soprou um vendaval nas nossas vidas. Nós, os intrépidos Viajantes do Tempo apanhámos "vento pela popa", e é ver-nos correr sobre as ondas do dia-a-dia com velocidade redobrada.
Adamus anunciou anteontem uma chegada eminente ao Planeta - começa dia 10 - de um "quantum" de energias sem precedentes. 
Força, marinheiros, não há ventos que nos assustem, sobretudo porque como diz o ditado, «homem prevenido vale por dois». Neste caso, o nosso aspecto Humano e a nossa Essência, juntos, abrirão os braços sem reservas para acolher as energias, e deixarão o peito exposto sem temor aos ventos, numa entrega total, qual Kate Winslet na proa do Titanic.
A nossa âncora é a Essência dentro de nós, naquele espaço seguro e silencioso,  muito secreto e muito sagrado que se aninha dentro do nosso ventre. Aí não há ventos tempestuosos, nem ondas agitadas. Há sussurros e brisas calorosas, há afagos e carícias dum Amor Total. O que é que temos de fazer?
Diz Adamus: «Respirem bem profundamente com essas energias. Elas vão estimular a mente e o corpo, trazendo energias potenciais para dentro deles e rejuvenescendo particularmente o corpo. Isto porque se vocês querem permanecer aqui na Terra, hão-de querer ter uma mente lúcida. Se quereis ficar aqui, haveis de querer entrar na vossa próxima vida muito fortes, soberanos, cheios de energia, abundantes - sem dúvida nenhuma - e também cheios de alegria».
É não opondo resistência aos acontecimentos que fluem melhor as energias. É aceitando-as com toda a Compaixão, que colhemos insuspeitados benefícios. É permitindo-nos passar para outras vidas dentro desta mesma vida, que encontraremos finalmente a VIDA.
Quero estar de olhos bem abertos neste próximo encontro com o vendaval.
Os desafios são cada vez mais estimulantes!... :))




É entrar menninos e meninas! Vai rodar o carrocel mágico!Yuuupiiiiiiiii!