segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

A MONTANHA RUSSA



Desde que andei numa coisa chamada «Sirocco», num parque da Bélgica, há muitos anos atrás, nunca mais pus os pés numa montanha-russa. Os meus filhos gozaram-me (não tinham idade para entrar), mas eu pensei que ia ser disparada da Terra para fora. Experimentem subir 50 m ou mais na vertical, disparados com a força dum canhão, estacar de supetão, depois descer de costas na mesma velocidade, fazer um looping perfeito e repetir a façanha do outro lado, ao contrário. Novo looping e aterrar. Criei logo ali um aspecto traumatizado, coitado. Esta geringonça da foto, parece muito inocente ao lado do bendito Sirocco. 
Não voltei a entrar numa montanha-russa, mas, caramba, este ano 2010 foi muito mais agitado que o Sirocco. «Eles» bem nos avisaram.
Estou certa que todos aqueles que estão ligados à Nova Consciência, dum modo ou de outro sentiram a mesma agitação. É um desafio constante! Mas quem quer voltar atrás?
Quanto mais se toma consciência do fluxo da «maré», mais divertido é por um lado, mas também cada vez mais profundo e mais exigente.
Decididamente, este trabalho é só para loucos e destemidos. Mas curiosamente não tem de ser doloroso. É só autorizar o «frisson»... e avançar.
Já subi aos píncaros da raiva e já me liquefiz nas doçuras do amor. Desde que abri a porta aos «aspectos», tem sido um carrossel de emoções. Os meus sentidos físicos (e outros) abriram-se como um leque, e agora noto que cheiro e ouço, sinto o toque e saboreio com outra intensidade. Não vejo muito melhor ao longe sem óculos, mas comecei a ver outras coisas mais interessantes a passar por mim ou por detrás do sofá. Abri o meu coração aos ursos de peluche, mas refinei o meu rancor aos gatos. Existem agora 4 cá na quinta, sempre em riscos de extinção. Avancei em muitas coisas, mas noutras sinto claramente a força da resistência e do bloqueio.
Nesta aventura de conectarmos com a Essência, nada mais é como dantes. Noto agora o imenso esforço empregue para pensar e realizar. As coisas que vêem até mim sem esforço, são de facto as mais gratificantes.
Rio-me de orelha a orelha só de pensar que pode ser sempre assim. Já provei, quero mais. Só não é ainda porque... bem , estou a meio da Integração. A minha mente ainda esperneia e entope-se de raciocínios. Por vezes coxeio desalmadamente na falta de confiança. Ou no medo. Ou na dúvida. Sim, nos aspectos mais teimosos. Ou múltiplos. Tenho muito ainda para trabalhar. 
Mas o amor compassivo que às vezes sai de Mim, através de mim, é avassalador. Avassalador para mim, quero dizer, pois sinto-o como um vento ardente a derramar-se de Mim por mim. Estarei a apaixonar-me por Mim? 


Um Novo Ano nas nossas vidas. Um novo desafio. Se o ano anterior passou a correr, este ano vai passar a voar. E eu quero estar na fila da frente a ver as coisas a acontecer. 
Venham comigo, Viajantes Intrépidos do Tempo. Dos fracos não reza a história.
Está na hora de abrir ao Sol as nossas Asas de Fogo!

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