sexta-feira, 12 de março de 2010

Revisitar o Passado no Planalto de Gizé

Nestes últimos anos fala-se principalmente de Integração. Integração tem a ver com os nossos «Aspectos», ou seja, com as nossas «partes e peças» que deixámos espalhadas pelos 4 cantos do universo, por outras dimensões, pelas nossas vivências passadas e actuais. Trata-se do somatório das «experiências» que fizemos, no sentido de explorar este universo de dualidade e limitação. Chegados que estamos à fase da verdadeira Compaixão, ou seja, da Aceitação incondicional de TUDO o que fizemos, sem tentar colorir os resultados com côr «branca» ou «negra» segundo os nossos sistemas de crenças, podemos agora olhar desapaixonadamente para os nossos actos e chamá-los muito nossos, sem medo das cargas cármicas nem das sanções punitivas ou recompensantes, por parte de deuses inexistentes.
Tal como diz Kuthumi, está na hora de pararmos de tentar «compreender Deus», pois é Deus quem quer compreender o Homem. E como Ele está dentro de nós - à distância duma Respiração Consciente - como Ele somos NÓS Mesmos, terminados os sedutores jogos da limitação, é tempo de convidarmos essa Essência a aprender connosco e a experienciar connosco a Grande Aventura de estar incarnado numa biologia, à superfície deste Planeta azul. A grande aventura de despertarmos aqui como seres Divinos de «berço» e pleno direito, enquanto ainda «encerrados» nesta magnífica massa de ossos e músculos, corpo emocional e corpo mental.

É certo que a Aspectologia nos abre perspectivas maravilhosas sobre a realidade das «peças» que coleccionámos ao longo do tempo. Que a Escola de Energias Sexuais, entre outras coisas fascinantes, nos ajuda a olhar com clareza para os jogos da limitação. Que o Dreamwalker da Morte, do Nascimento e da Ascensão, nos abrem janelas superiores de entendimento e regresso à simplicidade das coisas. Mas uma vez mais, sem a experiência das coisas (que começa nos próprios cursos), não passará tudo de instrução.

Esta viagem ao Egipto foi uma experiência contínua, pois as energias estão ali vivas e fortes, esperando por nós. Muito provavelmente intensificadas por estarmos todos unidos num processo comum e confinados todos ao mesmo espaço energético e geográfico. Só foi preciso estarmos atentos ao que sentíamos para identificar as vivências e pensarmos imediatamente na Integração. Mas tal como disse Adamus no último shoud, nós não temos nem ideia do «shift» de energias que ocorreu dentro de nós. Só com o tempo agora, nos daremos verdadeiramente conta do quanto mudámos «por dentro».
O que interessa porém, é termos passado pela experiência de mudanças bruscas da nossa energia, termos reparado nisso (estado de awareness ou dar-se conta de) de modo a que estas experiências se prolonguem no tempo e sejamos cada vez mais eficazes no percurso da Integração. Sinto-me pois abençoada pela oportunidade desta extraordinaria viagem. Até os sonhos, tal como garantiu Adamus, foram peças do puzzle desta preciosa jornada.

Sonhei que estava à beira de um magnífico lago transparente, de cálidas águas verdes translúcidas, e que vários de nós éramos convidados a banharmo-nos nessas águas, num alegre ritual de purificação. Belas colunas decoradas com hieroglifos, papiros e lótus estilizados e doces figuras gravadas na pedra emergiam do fundo do imenso lago manso, onde eu podia avistar ao longe encantadoras embarcações antigas, de belas proas talhadas e recamadas de ouro. A luz era doce e muito dourada, o ar um pouco espesso mas suave e perfumado. A única coisa estranha era que o lago tinha um tecto luminoso e dourado e não se via o azul do céu em parte nenhuma. Tomei nota do sonho, e tão intenso foi ele que recordo vividamente cada detalhe. Mas não lhe atribuí nenhum significado, nem lhe dei mais importância.

Nessa tarde deambulámos pelo planalto de Gizé, mais propriamente pelo terreno existente por detrás da Esfinge, e que se estende até às Pirâmides. A nossa guia fez-nos transitar por ali propositadamente, pois segundo ela dentro de dois anos todo o planalto estará encerrado ao público e os turistas serão levados de carruagem eléctrica por um carril que rodeia o imenso recinto, sem lhes ser permitido pôr mais o pé em nenhum centímetro quadrado daquele espaço. Esfinge e Pirâmides incluídas, é claro.
Não andava ninguém por ali, pois existem apenas areais e pedrulho, a par de alguns locais mal vedados com sinais de escavação tanto antiga como recente, mas sem nada de interessante à vista desarmada. Apenas pedras nuas e poços ou covas mal «amanhadas», e por isso mesmo, pouco apelativas à deambulação dos turistas, que se confinam à estrada asfaltada circundante, para não sujarem os sapatos na poeira do descampado.
Para nossa surpresa. a guia apontou-nos discretamente aqui e ali uns tantos «marcos» de ferro, semelhantes aos bocais dos bombeiros para drenagem de águas, com tubos grossos entrando para dentro da terra. Drenar «águas» no Planalto de Gizé? Pois é. Sabe-se já meus senhores, (quem sabe, é claro), que foi encontrado um lago imenso por debaixo do Planalto, o que explica que o chão que rodeia a Esfinge (geograficamente mais baixa que as Pirâmides) tenha de ser de vez em quando drenado. E foram encontrados túneis e barcos, tendo sido recentemente construído um museu com 3 barcos junto à grande Pirâmide, barcos esses supostamente encontrados aos pedaços, enterrados estes nas «areias» circundantes da Esfinge.
Fiquei muda. Eu já sabia que tinha andado por cima da terra naquelas paragens. Mas por «baixo» também?! Minha nossa! É que essa vida era seguramente anterior a todas as que já tinha lembrado e contactado até aí. Abençoado Adamus, que nos aconselhou a estarmos atentos aos sonhos, e a registá-los, pois o seu significado haveria de tornar-se evidente.

Aqui fica pois o exemplo de como o estar atento (a «awereness») a tudo o que se passa connosco, nos dá quando menos esperamos, pistas preciosas para a Integração dos nossos Aspectos. Nada de dramas nem de grandes agitações. É tudo muito silencioso, muito íntimo, muito apropriado. Nem sequer é preciso andarmos atrás dos nossos Aspectos. O Mestre é o pilar, a coluna, o centro para onde convergem todas as partes. Só é preciso reconhecer e sentir («awereness»), convidar sem julgar nem querer «consertar», aceitar e Respirar o Aspecto para dentro de si. A Essência em nós encarrega-se do resto da Integração. Saravá!

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Faltam exactamente 8 dias para começar a próxima
Escola de Energias Sexuais de Tobias (SES).
Ainda está a tempo de embarcar nesta preciosa experiência da Nova Consciência!

Data: 19-20-21 de Março das 9.30h às 17.ooh.
Local: Lisboa, Seminário da Torre da Aguilha.
Preço: 360€
Confirmar presença para o telefone 962857710 ou inscrição directa no site do Crimson Circle.

A
Escola de Energias Sexuais de Tobias (SES) é uma extraordinária porta de entrada para o caminho da Integração Consciente. Não quer experimentar?

Outras datas para o SES:

PORTO
26-27-28 de Março
14-15-16 de Maio

Saudações azuis!
Placídia



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