sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Respiração - A deliciosa ferramenta da Nova Energia.

As coisas mais simples são muitas vezes as mais importantes na nossa vida. A «ferramenta» por excelência da Nova Energia, é a Respiração.
Grandes Mestres do passado, especialmente no Oriente, ensinaram vários tipos de respiração e todos sabem quão importante ela é, muito simplesmente para... manter a vida. Paul Brunton, um contemporâneo de Blavatsky e de Alice Baley escreveu um livrinho intitulado «O caminho Secreto», que foi meu «livro de cabeceira» durante vários anos. Ele enfatiza as coisas que me eram muito caras na altura: a meditação diária, a técnica para o repouso mental, o exercício respiratório para controlar os pensamentos. E as minhas meditações eram muito profundas, com maravilhosas visualizações e muitas, muitas «mensagens internas». Sem dúvida. Mas...

Quando ouvi falar pela primeira vez da «Respiração da Nova Energia», pensei imediatamente: lá vem mais... do mesmo. Técnicas e mais técnicas. Mas como eu me tinha deparado com um mundo de informação genuinamente NOVO, senti que tinha de perceber do que se tratava, uma vez que era tão realçada a sua importância. E tal como S.Tomé... fui ver para crer. Sim, fui aos Estados Unidos conhecer Norma Delaney, a pessoa que divulga essa Nova Respiração. E só então percebi a diferença.

A partir daí, feita a preparação individual necessária, tornei-me Professora da Nova Respiração, tendo realizado já vários cursos de introdução à Respiração (Respiração&Compaixão) em vários pontos do País, e tendo até organizado já um seminário aqui em Portugal com a própria Norma, que foi uma coisa que até hoje ninguém esqueceu. Apareceram cerca de 50 shaumbras de vários países e continentes, e para minha grande alegria... aí uns 26 portugueses.

Mas afinal o que é essa Respiração?
É tudo menos a «meditação» nos velhos moldes, a tentativa do «repouso mental» e do «controle» dos pensamentos. Eu já era «craque» nisso tudo.

Trata-se de SENTIR.

Na Nova Energia trata-se muito simplesmente de convidares a parte Preciosa e Sábia de Ti, a fazer parte da tua vida.

Para minha surpresa, bastam duas ou 3 respirações conscientes, agora, para sentir imediatamente o «repouso» da mente e o abrandar da corrente dos pensamentos. Sim, não foi à primeira nem à segunda, pois tive de deixar de lado todo o meu anterior processo de entrar em «meditação», no qual me senti tão confortável, durante muitos anos. Estas coisas só se conseguem... fazendo e fazendo de novo, uma e outra vez. Mas aprende-se muito rapidamente, porque não há «técnicas» nenhumas.
Sim, nos cursos nós damos umas tantas «dicas» que ajudam muito a acelerar o processo, mas é tudo muito pessoal e intuitivo. Também ajudamos as pessoas a perceber onde é que bloqueiam a sua respiração... um jogo muito, muito antigo e inconsciente que elas fazem, para poderem continuar a brincar ao «jogo da limitação». Estes Anjos criativos que somos nós, chegamos a inventar doenças para nos impedirem realmente de fazer esta respiração milagrosa. Vejam a Asma por exemplo. Um impedimento absolutamente brilhante!

O que acontece quando um ser se recusa a respirar? Está a dizer à sua biologia que está pronto para «partir», de duas maneiras muito subtis. A primeira «não escolhendo conscientemente» viver, e a segunda dizendo ao cosmos o famoso «nim», nem sim, nem não, que permite que atraiamos ao acaso todas as energias «nim» que gravitam à nossa volta, as quais tendem a seguir o caminho mais fácil: deixar degradar a nossa biologia, a ponto de despoletar o «gatilho» do processo da morte.
Sim, se as energias se vão estagnando cada vez mais, por falta de estímulo consciente, podem facilmente atingir aquele ponto de não-retorno que nós, Anjos, inventámos com todo o brilhantismo, para nos ajudar periodicamente a libertar-nos do peso da biologia. Estamos a dizer ao cosmos... (mas qual cosmos?!) estamos a dizer a NÓS mesmos, Novos Deuses, que esta encarnação já chateia e estamos prontos a re-inventar um novo jogo.
Lembrem-se da INÉRCIA da matéria e do seu incrível poder de atracção. É para lá que resvala Tudo, quando não há estímulos. Inexoravelmente para o repouso, «o eterno repouso». Vêem?

Voltemos à Nova Respiração. Mas antes vou relembrar uma pequena história muito instrutiva.

Um aspirante a Discípulo, depois de muito calcorrear o mundo, chegou finalmente à cabana dum Mestre que, dizia-se, aceitava ainda discípulos. Muito esperançoso, bateu-lhe à porta.
O Mestre ouviu o seu pedido e convidou-o para um passeio silencioso ao longo da praia, não longe da sua cabana. E fez-lhe uma pergunta: Qual é a coisa que tu mais queres na tua vida?

O aspirante a discípulo respondeu: Alcançar a Sabedoria.

O Mestre entrou na água e chamou-o para o seu lado. Fê-lo ajoelhar-se no mar e de repente meteu-lhe a cabeça dentro de água e manteve-o aí, segurando-o com força pelos cabelos. O discípulo aguentou o estranho «ritual» o mais que pôde, mas por fim começou a esbracejar, no limite do fôlego. O Mestre puxou-lhe finalmente a cabeça para fora de água e perguntou calmamente:
-Quando estavas com a cabeça dentro de água, que é que tu mais querias na vida?
-Ar, Mestre, ar!!, retorquiu o discípulo.
-Já vês. Quando quiseres a Sabedoria com a mesma força com que querias o ar... ela virá até ti, sem o menor esforço.

A finalidade da Nova Respiração é querer TANTO conhecer e render-se ao EU Divino em si mesmo, como respirar o Ar da Vida. E para isto não há fórmulas nem técnicas. Trata-se de encontrares o «Ponto de Presença» em ti, onde descobres um calor novo que te faz apaixonares-te por Ti mesma. Um ponto em que não te basta invocares essa Presença, é preciso descobrir que se não deseja mais nada nesta vida senão isto: Saber «Quem Sou Eu», que flor rara e magnífica habita em mim, que eu ainda não conheço. Que capacidades e dons tem esse Ser Único e brilhante, que Sou Eu, despida de quaisquer limitações. Convidá-lo a manifestar-se em mim e através de mim, com a força devastadora do Querer. Olha, tem de dar vertigens.

Os Mestres «Ascensos» libertaram-se da sua biologia para que esse «lastro» não os impedisse de ascender e integrar o Espírito. Mas agora é um Tempo Novo, um supremo desafio: deixar que o Espírito desça à biologia e ande sobre a Terra, respirando, cheirando, vendo e ouvindo, sentindo o toque das mãos e o gosto da fruta madura. Trata-se mais de Mestres «Descensos» agora. Durante eons, «protegemos» o Espírito da rudeza da matéria, mantendo-o à distância e impedindo que Ele experienciasse através de nós os dilacerantes contrastes da limitação.
Mas agora sabemos que Ele não deseja senão «incorporar» verdadeiramente em nós, pois toda e qualquer experiência é um acto criador que Ele quer conhecer na integridade. E na verdade, para a pureza desse Eu Divino, que não julga nem condena, nem quer curar ou mudar nada em nós, tudo o que fazemos, absolutamente tudo, é perfeito e magnífico. Trata-se de atingir a verdadeira Completude: ser um Espírito que é Homem e um Homem que é Espírito, andando sobre a Terra.

Agora é possível. Chegou a Hora.
Estás pronto a respirar para VIVER? Ou só para sobreviver?

A escolha é tua. O Espírito está impaciente para vir a ti, excitado com as potencialidades deste Novo Tempo. Atreves-te a deixá-lo entrar em Ti?
Fácil... Uma respiração de cada vez... Uma respiração de cada vez.

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